A mulher nasce com todos os óvulos que vai usar na vida. Curioso, não?
Quando no ventre, ela carrega cerca de 6 a 7 milhões de óvulos e no momento do nascimento, esse valor decai para 400 mil, quando ela chega na puberdade, ela está com 300 mil, em média. E a partir de então, a queda continua.
O número de folículos ovarianos reduz drasticamente após os 37 anos da mulher, essa queda do número de óvulos faz com que o FSH (hormônio folículo-estimulante) fique muito elevado para tentar compensar a ovulação e a produção hormonal, com isso a menstruação começa a apresentar ciclos irregulares, alcançando períodos cada vez maiores até ficar um ano sem menstruar, que é conhecido como Menopausa.
Mulheres com histórico familiar de menopausa precoce podem apresentar baixa reserva ovariana mais cedo. Um dos parâmetros utilizados para o diagnóstico é a dosagem sanguínea do Hormônio Anti-Mulleriano (AMH) que ajuda a avaliar a reserva ovariana, juntamente com a dosagem do FSH basal e a contagem ultrassonográfica dos folículos antrais. O conhecimento da reserva ovariana é de extrema importância para quem irá realizar tratamentos de fertilização in vitro, indicando o protocolo correto para a indução.