Na reprodução humana assistida, especificamente na técnica de Fertilização in vitro, a fecundação do óvulo é a terceira etapa do processo. Após a indução da ovulação e a coleta dos óvulos e espermatozóides – do parceiro ou doação – chegamos na etapa da fertilização.
Nesse momento, o espermatozóide pode ser inserido diretamente dentro do óvulo através da técnica ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozóides), embora pareça mais prática, a técnica não é tão utilizada.
A técnica mais utilizada para a fecundação, é colocar os óvulos em placas de cultivo junto aos espermatozóides, dessa forma, a natureza faz seu trabalho e os espermatozóides procuram por si só o óvulo para fecundar.
Desenvolvimento dos embriões
Após a fecundação, o laboratório de embriologia da clínica começa o trabalho de cuidar do desenvolvimento do embrião. No segundo dia após a fecundação, a célula única que é chamada de Zigoto começa a se dividir, ele se divide uma a duas vezes para dar formar o embrião, e esse momento é chamado de primeira-clivagem.
A terceira clivagem acontece no terceiro dia do embrião, onde ele já possui de 7 a 8 células. Nesse dia, o embriologista consegue avaliar uma série de fatores como, qualidade do citoplasma, percentual de fragmentação, quantidade de células e outros fatores que indicam a qualidade do embrião.
O Embrião permanece na incubadora por mais um dia, e no quinto dia, alcança o estágio de blastocisto, onde a existe uma divisão celular onde um grupo de células dará surgimento a placenta e o outro ao feto. Nesse dia, o embrião já possui uma centena de células.
Como é realizada a transferência dos embriões
No quinto dia após a fertilização, é feita a transferência dos embriões para o útero da mulher. Trata-se de um procedimento indolor e ambulatorial, não sendo necessário o uso de anestesia ou internamento.
É muito importante que no dia da transferência dos embriões, a mulher e seu parceiro consigam manter a calma e controlar a ansiedade.
Quando a transferência dos embriões começa a ser feita, é introduzido um cateter muito fino no orifício externo do colo uterino, e junto a ele, uma seringa que irá injetar os embriões suspensos em um líquido específico no útero da mulher. Esse processo é feito com a ajuda do ultrassom, para facilitar o procedimento e permitir que a mulher e seu parceiro acompanhem tudo.
Selecionando embriões para a FIV
Durante a fase em que o embrião permanece na incubadora, são feitos testes para comprovar a sua qualidade.
Os embriões que não são utilizados, permanecem congelados por tempo indeterminado, podendo ser utilizados depois pela mulher ou serem doados.
O congelamento dos embriões mantém sua qualidade, como se o tempo realmente parasse, e podem ser utilizados após serem descongelados mantendo a sua eficácia.
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