Como é feito o congelamento de óvulos e embriões?
O procedimento para congelar o óvulo é usual. Após exames de rotina, como o ultrassom e a dosagem hormonal, o médico especialista em reprodução humana vai avaliar se a mulher tem condições de, futuramente, ser indicada para a Fertilização in Vitro (VIT). Após ser aprovada nesses testes preliminares, a futura mãe é submetida a um processo de estimulação feito com hormônios, que dura um mês.
Depois desses 30 dias de estimulação é preciso impedir a menstruação. Para que isso não aconteça, a paciente recebe, por oito dias, um medicamento que inibe o sangramento menstrual. Só depois disso é que um outro medicamento será injetado para estimular a ovulação, que passa a ser monitorada pelo médico que a acompanha. Definida a data da coleta, a paciente passa por uma aspiração do maior número possível de óvulos, que serão congelados em nitrogênio líquido.
E o descongelamento?
Apesar de ter sido aprimorada, a técnica de congelamento de óvulos ainda é pobre em resultados. Ou seja, não há segurança de que o óvulo estará viável para a fertilização após o descongelamento. É preciso cuidado ao oferecer o serviço, o médico deve informar à paciente que a técnica é experimental e que não é possível garantir que ela vá engravidar no futuro.
Quantos óvulos serão congelados?
Os óvulos são classificados no laboratório de fertilização in vitro. Somente os maduros de qualidade poderão ser congelados, ou vitrificados. Os de má qualidade são desprezados. A paciente paga pelo processo de congelamento. Se a paciente tem mais óvulos os custos são maiores, se tem poucos óvulos, os custos são menores.
Os óvulos podem ficar por tempo indeterminado vitrificados no laboratório. Os custos da manutenção do material genético criopreservado deverá ser pago pela paciente. Poderá haver uma mensalidade, semestralidade ou anuidade.